quinta-feira, 28 de maio de 2015

 

                                                             
O romance Eurico, o Presbítero, conta a triste história de amor entre Hermengarda e Eurico.
A história se passa no início do séc. VIII na Espanha Visigótica.
 Eurico e Teodomiro são amigos e lutam junto com Vitiza (imperador da Espanha) contra os montanheses rebeldes e contra a francos, seus aliados.
Depois desse bem sucedido combate, Eurico pede ao Duque de Fávila a mão de sua filha, Hermengarda, em casamento. 
No entanto, Fávila ao saber da intenção de Eurico e, sabendo ainda que esse era um homem de origem humilde, recusa o pedido de Eurico. Certo de que sua amada também o repelia, o jovem entrega-se ao sacerdócio, sendo ordenado como o Presbítero de Cartéia.
A vida de Eurico então resume-se as suas funções religiosas e à composição de poemas e hinos religiosos, tarefas essas que ocupavam sua mente, afastando-se assim das lembranças de Hermengarda.
Essa rotina só é quebrada quando ele descobre que os árabes, liderados por Tarrique, invadem a Península Ibérica. Então Eurico toma para si a responsabilidade de combater o avanço árabe. Inicialmente, alerta seu amigo Teodomiro e, posteriormente, já diante da invasão, o Presbítero
de Cartéia transforma-se no enigmático Cavaleiro Negro.
Eurico, ou melhor, o Cavaleiro Negro luta de maneira heróica para defender o solo espanhol. Devido a seu ímpeto, ganha a admiração dos Godos e lhes dá força para combater os invasores.
Quando o domínio da batalha parece inclinar-se para os Godos, Sisibuto e Ebas, os filhos do Imperador Vitiza, traem o povo Godo com a intenção assumir o trono. Assim o domínio do combate volta a ser árabe. Logo em seguida Roderico, rei dos Godos, morre no campo de batalha e Teodomiro passa a liderar o povo.
Nesse meio tempo, os árabes atacam o Mosteiro da Virgem Dolosa e raptam Hermengarda. 
O Cavaleiro Negro e uns poucos guerreiros conseguem salvá-la quando o amir estava prestes a profaná-la.
Durante a fuga, Hermengarda, foi levada desmaiada às montanhas das Asturias, onde Pelágio, seu irmão, está refugiado. Nesse momento, essas montanhas são o único e verdadeiro refúgio da independência Goda, uma vez que, depois de uma luta terrível contra os árabes, Teodomiro aceita as vantajosas condições de paz que lhe são propostas:os campos da Bética, que lhe pertenciam, continuariam em seu poder.
Em segurança, na gruta Covadonga, Hermengarda depara-se com Eurico e, enfim, pode declarar seu amor.
 No entanto, Eurico sabe que esse amor jamais poderá se concretizar, devido as suas convicções religiosas. Então Eurico revela a ela que o Presbítero de Cartéia e o Cavaleiro Negro são a mesma pessoa. Ao sabe disso, Hermengarda perde a razão e Eurico, convicto e ciente das suas obrigações religiosas, parte para um combate suicida contra os árabes.

Autor: Alexandre  Herculano 
Aluna: Luana Rodrigues 
Turma: 2° ano A de Meio Ambiente 

domingo, 24 de maio de 2015

Resenha A Escrava Isaura

                                            
                            Autor: Bernardo Guimarães 
 Em A Escrava Isaura, a temática  abolicionista é tratada com simpatia  e se  passa no Rio de Janeiro e Recife, é uma obra interessante  por tratar  de aventuras  de uma linda escrava fugindo de seu senhor, e encontra um jovem que a liberta do cativeiro e se casa com ela, é interessante como  Bernardo Guimarães  trata a personagem, deixando-a interessante  e  mostrando uma mulher forte  de ideais.               

                               A Escrava Isaura

Em uma fazenda, no município de Campos de Goitacases (RJ), morava Isaura, uma linda escrava.
Isaura era filha de uma bonita escrava que não se sujeitou aos desejos do senhor Almeida e sofreu terríveis privações. Esta escrava teve um caso com o Feitor Miguel, e assim Isaura foi fruto desse relacionamento.
Isaura foi educada pela mulher do comendador aprendeu a ler, escrever, italiano, francês, e piano. A mulher do comendador tinha desejo de libertar Isaura, mas a conservava por perto para ter sua companhia.
O senhor Almeida se aposenta, e entrega sua fazenda a seu filho Leôncio, que se casou por especulação.  Nutre por Isaura um amor violento.
Ele chega com sua mulher Malvina e seu cunhado Henrique que se encanta por Isaura.
E assim a mãe de Leôncio morre sem deixar testamento que liberasse Isaura.
E assim Henrique e o jardineiro da fazenda se oferecem como amantes de Isaura, porém ela não da atenção a essas propostas. Leôncio é avistado por Henrique e Malvina quando fazia semelhante proposta a Isaura, então Malvina pede para que ele escolha ou Ela ou Isaura.
E no meio da discussão o pai de Isaura aparece com o dinheiro para liberta Isaura. Leôncio não aceito e dá desculpas vazias.
O pai de Leôncio morre e ele finge estar triste. Mas sua Mulher Malvina pede para que liberte Isaura, mas com todas as desculpas de Leôncio ela vai embora, deixando o caminho livre para os intensos assédios de Leôncio. Miguel sabendo do acontecido decide fugir com Isaura para Recife mudando seu nome para Elvira e Miguel para Anselmo, eles passam a morar em uma chácara. E quando Isaura estava passando perto de sua casa ele se encanta por ela e a convida para um baile e assim Isaura teme que Álvaro descubra  que ela é uma escrava fugitiva mas ela aceita o convite, e no baile ela é admirada por todos do baile por ser a mais bela mulher.
Foi quando Martinho tinha  uma carta de escravos fugitivos e  faz o maior escândalo, e Álvaro não deixa Martinho leva-la, mas no outro dia Leôncio descobre e pede para que prendam Miguel e levem Isaura para a fazenda, e ele planeja se casar com Isaura, mas no dia do casamento Álvaro liberta Miguel e impede o casamento anunciando que havia comprado a  Fazendo devido a Leôncio ter feito dividas, Álvaro casa-se com Isaura , Leôncio se mata  por não aceitar ter perdido a fazendo.

Aluna: Evilin Mayara de Sousa
Turma: 2° A Meio Ambiente



Resenha - Inocência


Inocência

 Autor: Visconde de Taunay


   O livro Inocência é um romance brasileiro do escritor Alfredo Maria Adriano d´Escragnolle Taunay, esta obra foi publicada no ano de 1872, caracterizando os costumes, pessoas e a paisagem do sertão Sul-Mato-Grossense. O romance é conhecido como Romeu e Julieta do sertão.
  O romance se passa no sertão de Santana do Paranaíba, onde Martinho dos Santos Pereira, vive com sua filha Inocência de 18 anos, em uma fazenda. Pereira é um homem autoritário e conservador, criou a filha longe do mundo e com muito rigor, lhe exigia obediência. Foi de Pereira a decisão de com quem a moça se casaria, escolhendo como noivo Manecão, um negociante de gado, conhecido por sua brutalidade e índole violenta. Porém Inocência uma moça simples, carinhosa e bela não faz questão do tal casamento pois não ama seu noivo. Certo dia Inocência fica doente e muito febril, e o pai encontra-se com uma rapaz, que caminha pelo sertão chamado Cirino, que se diz médico. Pereira convida-o para ficar em sua casa enquanto trata de sua filha, Inocência. Logo, os dois jovens se apaixonam, e passam a se encontrar as escondidas no laranjal da fazenda. Durante o tratamento da jovem, Pereira também da pouso a um naturalista alemão chamado Meyer, o qual veio para o Brasil com o objetivo de estudar e descobrir novas espécies de insetos tupiniquins e borboletas. Meyer, assim como Cirino, também fica deslumbrado com a beleza de Inocência e passa a lhe fazer muitos elogios. Desconfiado do rapaz naturalista, Pereira pede a Tico um anão mudo, que vigie Inocência  para zelar de sua filha até o dia de seu casamento com o homem com quem estava prometida. Aproveitando que os olhos do pai estavam no naturalista, Cirino e Inocência tem seus encontros facilitados. Mas Tico guarda costas da moça, observa os dois juntos e os denuncia a Pereira que fica enfurecido. Inocência aconselha Cirino a falar com seu padrinho para que este interceda por eles. Mas ao descobrir a traição Manecão assassina Cirino que ainda no leito de morte chama por Inocência. A moça ao descobrir que seu amado esta morto, morre de tristeza por ter que se casar com Manecão. No fim o naturalista Meyer é premiado na Alemanha após ter descoberto uma nova espécie de borboleta que batizou como Papilio Innocentia.
Inocência relata uma história muito interessante de um  amor proibido, que pode ser comparada ao Romance de William Shakespeare  Romeu e Julieta.


Aluna: Bruna Carolina Meireles Ramos.

terça-feira, 14 de abril de 2015

A Verdadeira Historia

A Verdadeira História



No dia 11 de setembro de 2001 ocorreu um dos maiores ataques terroristas do mundo, a historia que todos conhecem é que três aviões foram sequestrados por terroristas, dois desses aviões colidiram com as torres gêmeas que seria o maior edifício dos Estados Unidos, o terceiro avião de acordo com os Estados Unidos era para cair no Pentágono e só não caiu lá porque os passageiros se rebelaram contra os terroristas e fizeram com que o avião caísse em outro lugar. Essa é a historia que todos conhecem, mas não foi bem assim, eu contarei a vocês tudo o que realmente aconteceu nesse desastre.
 Eu sou um agente das forças especiais dois Estados Unidos, meu trabalho é proteger os cidadãos em geral, mas minha prioridade é proteger os lideres presidentes e pessoas de maior importância para o País além de ter que defende-los, eu não tenho dias da semana para trabalhar e também não tenho férias, trabalho sempre que me chamam e sempre tenho que estar preparado para executar qualquer coisa, se for para o bem do pais. Acredito que esse problema todo tenha começado em certa madrugada que ocorreram depredações e atos de vandalismo perto da casa do presidente, graças a tudo isso é claro que eu fui chamado para ajudar a controlar a situação, mas quando cheguei lá nem tive que fazer nada, pois quando as pessoas que estavam lá viram os carros da força especial elas correram, nós não fomos atrás deles, mas ficamos por lá a noite inteira por questões de segurança ao presidente, logo ao amanhecer tivemos que escolta-lo para uma reunião, normalmente nos não escoltamos ele para essas coisas, mas graças ao ocorrido da noite passada, eles pensaram que poderia acontecer mais problemas e por isso fizeram com que nós o escoltássemos, ficamos a manhã inteira esperando o presidente sair de sua reunião para que pudéssemos escolta-lo novamente ate sabe-se lá onde. Quando a reunião acabou eu e meus companheiros de trabalho, levamos ele para a casa branca onde grande parte de nós fomos dispensados, mas ficamos uma semana inteira na cola do presidente, em menor numero do que da primeira vez, mas sempre ele estava sendo cuidado pelas forças especiais em todos os lugares durante essa semana, após essa semana tudo parecia calmo, eu mesmo estranhei não ter sido chamado nenhuma vez, mas agradeço por isso, pois com esse fato pude passar muito tempo com a minha família, minha mulher e meu filho pude aproveitar muito e gostei muito disso, pois a muito tempo eu não tinha esse tempo com eles,  muito raramente via meu filho acordado e dificilmente conversava com minha mulher, mas essa ultima semana consegui aproveitar muito da presença deles e apreciei cada momento que passei perto deles, bem se  soubesse que esses momentos seriam os últimos nos quais poderia ficar realmente com a minha família  teria apreciado e aproveitado muito mais. Posso dizer que após essa semana de calmaria nada mais foi calmo, tudo foi uma confusão, um caos, pessoas se agredindo por motivos banais, o presidente com mais ocupações que o normal e eu com muito trabalho, precisava proteger o presidente e impedir que as pessoas se espancassem nas ruas, assim evitando o caos dentro da cidade e protegendo o presidente para que não ocorresse problemas com o país, pois sem o governante o país entraria em caos e nada funcionaria direito, não teria alguém no comando para controlar a economia e tomar as importantes decisões para melhor progresso, além disso algumas gangues locais começaram a brigar por território e adivinhem, novamente fui chamado,  essas brigas envolvem armas e muita violência, e isso compromete a segurança dos cidadãos que moram lá perto e que passam por aqueles locais onde estão ocorrendo esses confrontos, esse tipo de trabalho é muito cansativo e perigoso por isso exige muito de nós, afinal nós apenas somos chamados para resolver esses casos quando a polícia não consegue resolver, bem nesse caso tivemos que neutralizar o confronto e também tivemos que dar o máximo para conseguir prender a todos, felizmente conseguimos que todos fossem capturados, mas infelizmente tivemos algumas pessoas feridas por causa dos confrontos. Mas a maior parte dos acontecimentos eram protestos contra o governo e o seu comando, com manifestos nas ruas pessoas tentando invadir a casa do presidente, varias ameaças de morte a ele e também algumas tentativas de sequestro, felizmente estávamos conseguindo conter tudo isso, e conseguíamos evitar que civis se machucassem nos confrontos, mas sempre  tínhamos como prioridade proteger o presidente, eu não gostava muito disso porque na minha opinião o que é um governante sem o seu povo, eu achava mais importante proteger o povo do que o presidente, mas eu apenas devia seguir ordens e não dar a minha opinião, então apenas fazia o que me mandavam sem questionar, graças a essas ordens muitas vezes vi pessoas em perigo e passando por apuros no meio da multidão e não podia fazer nada pois minha prioridade era o presidente, muitas vezes me indignei com o modo de pensamento de meus superiores e logo em seguida ficava furioso comigo mesmo pela minha ridícula atitude de proteger um homem que pelos meus superiores era melhor que os outros, isso tudo me fazia mal, mas eu sempre executava minhas ordens mesmo não concordando com elas, eu sempre fazia isso pensando apenas em manter o meu trabalho para poder sustentar minha família e dar proteção a eles, eu percebi com o tempo que eu era uma pessoa egoísta como ou ate mais do que eles eu apenas pensava em mim mesmo durante a execução de cada trabalho não me importava com as pessoas o suficiente para arriscar meu emprego em troca de salvar uma vida qualquer, seguia minhas ordens para me beneficiar, não porque era o certo, e foi quando eu percebi isso que meus  olhos se abriram  para o mundo e eu comecei a perceber o que realmente acontecia a minha volta, comecei a ver o real motivo de dar tanta proteção ao presidente , isso acontecia por que o presidente beneficiava meus superiores de alguma forma para dar mais proteção a ele, e então comecei a pensar, se ele precisa do meu trabalho, é porque ele esta fazendo alguma coisa muito errada, alguma coisa que não de benefícios ao povo provavelmente estaria fazendo alguma coisa que beneficiava ele antes dos outros e para encobrir isso beneficiava pessoas que são superiores ao povo para não ser pego e para disfarçar seus atos ou levar a culpa por ele, coisas desse tipo, e com isso fiquei com essas ideias na minha cabeça e a cada dia que passava eu percebia mais e mais falhas no governante que eu sempre protegi, em que eu acreditava ser o mais sensato e mais justo, aquele no qual eu acreditava que era o melhor a se encarregar do pais cada dia mostrava mais falhas, injustiças, erros grotescos, decisões ridículas,  mostrava quem realmente ele era, então eu realmente vi que o líder no qual acreditava e protegia era nada mais nada menos que um tirano aproveitador, que apenas queria tirar lucro em cima das pessoas que acreditavam nele, e aqueles que percebessem a verdade nada mais restava a não ser ficar calado eu sofrer uma morte, que claro seria camuflada por um acidente ou uma doença, para ninguém desconfiar de nada.
Após perceber tudo isso como se não bastasse tudo que estava acontecendo começaram a ocorrer ataques terroristas, homens bombas, roubos de carros sequestros de pessoas importantes, e com esses ataques muitas pessoas se feriam as vezes algumas morriam e muitas ficavam traumatizadas, isso deixou a cidade um caos e além disso as grandes empresas começaram a ir contra o governo e isso deixou tudo ainda pior, grandes empresas contra o governo e as forças de controle do pais estavam muito ocupadas atendendo casos de atentados terroristas, e isso foi o fim eu não podia ajudar as pessoas pois era um agente que tinha prioridade no presidente, e o pior eu via pessoas feridas, morrendo e não podia fazer nada, pois meu dever era seguir minhas ordens, até que teve um momento que o governo e as empresas entraram em um acordo e eu pude ajudar, nos atentados, tentando controlar o caos e mandar os feridos para hospitais e aos necrotérios pessoas que vinham a falecer nos locais, também ajudei dando informações para parentes, bem posso dizer que dei o máximo de mim para ajudar, mas procurava não me envolver muito pois eu sabia que a qualquer momento poderia ser chamado para executar meu real trabalho e obedecer as ordens ridículas que eu recebia, por incrível que pareça meu trabalho não me  chamou por muito tempo era como se não estivessem precisando dos meus serviços, mas infelizmente os ataques terroristas aumentaram e com isso eu sempre estava me mantendo ocupado, em um certo momento eu fui o responsável em uma negociação, o terrorista era islâmico e de acordo com o tradutor que eu tinha ao meu lado ele dizia que estava ali para fazer nós americanos pagarmos pelos nossos crimes, eu perguntei que crimes seriam esses e eles disseram que eram em relação a religião deles e por isso nos tínhamos que pagar por esses pecados e o pagamento vinha através da nossa vida, ele dizia que apenas poderíamos nos redimir a partir do momento em que morrêssemos pelas mãos de pessoas que seguiam essa mesma religião que foi ofendida, no caso ele teria que matar algumas pessoas e morrer junto para nossos pecados serem pagos, mas eu não tive tempo de argumentar mais com ele, pois após essas palavras ele se agarrou a pessoa que ele fez como vitima e se explodiu. Ver aquela cena mexeu muito comigo e por isso ganhei folga do trabalho para modo de recuperação psicológica, bem foi isso que me receitaram pelo menos, com isso fiquei uma semana em casa sem trabalho, e nessa uma semana a única coisa que eu fiz foi pensar em tudo que estava acontecendo o que tinha acontecido, e pensava principalmente nas injustiças e prováveis roubos que o nosso governante fazia, pensava no quanto fui ingênuo de acreditar nele e protege-lo por tantos anos, pensando que se eu o protegesse, estaria mantendo o país a salvo quando na verdade, com essa ação eu apenas estava levando o país a sua destruição.
Depois de ficar essa semana de repouso, voltei ao meu trabalho, mas, eu fui transferido para uma seção das forças especiais que trabalhavam em escritórios passando as ordens dos superiores, recebendo relatórios e arquivando eles, para depois poder passar todo o relato aos superiores que deram a primeira ordem, no começo estava tudo indo bem ate eu descobrir que tudo de errado que acontecia no país e todos os planos assassinatos, falcatruas, roubos eram camuflados ali, descobri que estava trabalhando no local onde toda a farsa acontecia, resolvi tentar tirar proveito nisso para conseguir informações suficientes para mostrar a quem apoiava o presidente e o governo do nosso país o que realmente acontecia, além de poder descobrir o próximo passo deles e ter conhecimento de tudo de errado que eles faziam. Seguindo essas ideias eu comecei a investigar discretamente tudo que acontecia lá dentro lia tudo de errado que foi arquivado, percebia as camuflagens que eles usavam para cada coisa, e vi os métodos que eles usavam para matar as pessoas que podiam trazer problemas a eles, pude perceber que muitas pessoas importantes do governo estavam envolvidas com tudo isso sem falar na quantidade de assassinatos que eles fizeram para calar a boca de pessoas que descobriam tudo e não entravam no grupo deles. Após essas descobertas eu comecei a tomar muito mais cuidado para que ninguém me visse ou suspeitasse de mim, sempre agia com muita cautela e procurava não deixar ninguém me ver quando estava lendo esses arquivos ou indo procurar alguns planos antigos, ou ate mesmo ler novos planos de roubo farsas e assassinatos. Fiz isso por muito tempo, eu lia todos os planos novos e via como todo aquele sistema era ridículo e como eu estava sendo usado para proteger um homem que não merecia nada do que ganhava e que apenas pensava nos seu bem e no bem do seu País, e não com o seu povo que era com quem realmente ele devia se preocupar, pois não tem sentido você ter um grande e poderoso país se você não tem ninguém para aproveitar desses benefícios. De tanto investigar eu percebi que normalmente os planos eram enviados de duas em duas semanas, mas caso ocorresse algum problema, poderiam ser mandados planos mais cedo para resolvê-los logo e caso não ocorresse nada anormal os planos poderiam atrasar um pouco, mas essas coisas aconteceram pouquíssimas vezes, certa noite eu estava lendo os novos planos que haviam chegado, mas percebi que não tinham apenas planos, lá existiam documentos que falavam sobre pessoas, vários documentos cada um de uma pessoa diferente, muitas delas eu não sabia quem eram, mas algumas eu pude reconhecer, eles eram empresários muito importantes para a economia do país, eles controlavam muitas empresas e garantiam uma grande quantidade de capital entrando no país, inicialmente eu pensei que eles estavam entrando no grupo de tiranos para colaborar com os roubos e desvios que ocorriam, mas a minha opinião mudou quando cheguei em casa e assisti ao jornal da madrugada, no jornal dizia que alguns empresários, que seriam os mesmos que estavam naqueles documentos, começaram a ir contra o presidente e sua forma de governar, eles disseram que a economia é muito importante mas que não deveríamos apenas comprar e comprar mas sim investir. Esses empresários mostraram para a população que ao invés de apenas comprar usar e jogar fora em um curto período eles poderiam comprar algo que traria benefícios futuros ou que valessem a pena ser comprado por durarem mais, dentre outras coisas que iam contra o que o presidente dizia e falava que deveria ser feito. Após assistir o jornal tudo se encaixou, eles queriam eliminar essas pessoas, pois estavam acabando com os planos de ganhar dinheiro fácil, ganhar muito dinheiro no país para que possa ser retirada grande quantidade sem que seja percebida, mas como naqueles planos só falavam os nomes deles eu não tinha como ajudar, pois não sabia como iria acontecer então apenas fiquei de olhos abertos no trabalho para a chegada de novos planos e para possíveis comentários que poderiam acontecer sobre esse assunto.
No dia seguinte prestei atenção em tudo que acontecia em minha volta todas as conversas, todos os documentos que chegavam, não consegui saber nada, eles pareciam que estavam sendo mais cuidadosos do que normalmente eram, eu não desisti continuei prestando atenção e verificando documentos, mas nada descobri naquele dia voltei para casa frustrado, me decidi que iria fazer a mesma coisa no outro dia, e fiz tudo novamente verificação de documentos e total atenção nas conversas, novamente pensei que não iria descobrir nada, quando estava verificando um ultimo monte de documentos, um homem de cargo superior a mim disse que teria que pegar um documento, pois veio errado, eu concordei e ele procurou e pegou o documento quando o pegou eu pude perceber que o documento não veio errado, pois tinha os selos necessários para estar na minha sala e que faltava a aprovação do cargo que eu exercia não discuti mas, percebi que aquele documento poderia conter as informações que buscava, prestei muita atenção para onde esse homem foi e cuidadosamente o segui até uma sala lá ele apresentou essa documentação para outro grupo de pessoas,  voltei para minha casa, convicto de que amanhã teria que ler esse documento, e isso seria fácil pois eu sabia onde os documentos como esse eram guardados. No dia seguinte trabalhei tranquilamente, mas passei o dia todo ansioso para fazer a leitura desse documento e pela primeira vez ajudar as pessoas que realmente deveriam ser protegidas. Quando anoiteceu, continuei em minha sala e esperei ate não ter sobrado quase ninguém no escritório, quando isso aconteceu fui ate o lugar onde esses documentos secretos eram guardados, e o encontrei quando abri comecei a ler, era um documento grande, com um plano maior ainda nele dizia que: Para que as pessoas voltassem a comprar como antes esses empresários citados no documento mandado anteriormente deveriam ser eliminados de maneira que pareça um acidente, o acidente escolhido seria um ataque terrorista que vai destruir as duas maiores torres do país as torres gêmeas e consequentemente esses empresários irão estar lá dentro em uma reunião, e para reverter o caos que esses empresários causaram o presidente deve consolar o povo com um discurso culpando os islâmicos e falando para o povo consumir mais, para ajudar o pais e para ajudar na própria vida deles, e com a execução desse plano teremos provável sucesso em nossos planos futuros e em nosso meio de governo. Observação: o ataque deve acontecer no dia 11 de setembro de 2001, com três aviões sendo que um avião vai ser encaminhado para o pentágono, e os outros dois deveriam bater nas “torres gêmeas”.
Após ler isso fiquei tão espantado que sai meio desnorteado e quando abri a porta trombei com aquele homem que havia pego o documento, ele me perguntou o que eu fazia ali, disse que vim buscar um documento e lembrei que havia deixado ele em casa por isso estava indo para casa, ele me olhou com cara de desconfiado, percebi que não tinha acreditado mas não sei por que me deixou ir, quando eu sai do escritório liguei para a empresa de um dos empresários, para avisar de tudo e quando  liguei o mesmo homem chegou ate mim com outras quatro pessoas ele tirou o celular da minha mão e dois dos homens que o acompanhavam me seguraram, assim pegando o celular da minha mão, e marcando uma reunião com os empresários nas torres gêmeas exatamente no dia que o documento dizia que aconteceria o acidente. Fui colocado em uma prisão que eu nem sabia onde ficava, e lá fui interrogado e torturado para falar tudo que sabia sobre os planos, eles me disseram que iriam me soltar, mas eu teria que sair do país, então não disse nada, mas depois de umas duas semanas eles me pegaram e colocaram-me em um quarto de hotel e falaram para que eu me arrumasse, perguntei como estava minha família, disseram que estava bem, falaram que eu havia saído para uma viagem de negócios pelo país, e disseram que se o plano fosse completo tudo ficaria bem, quando estava pronto e arrumado fui levado para o aeroporto, colocaram em mim um óculos escuro que não permitia que eu visse nada, quando percebi, já estava dentro do avião após o decolar pude tirar os óculos, um homem islâmico que estava do meu lado os tirou, quando eu olhei a minha volta tudo estava bem, até o momento que o homem islâmico que estava do meu lado se levantou e foi em direção a cabine do piloto  entrando lá, e permanecendo lá por muito tempo, achei isso muito estranho mas não me importei até o momento que olhei outro homem islâmico entrando na cabine do piloto e então olhei para a tela do avião que dizia a data era dia 11 de setembro de 2001 justamente o dia do acidente e sabe o que mais, percebi que estava em um dos aviões que iriam entrar em colisão ou com as torres gêmea ou com o pentágono, e então avisei a todos os passageiros e causei um alvoroço, todos os passageiros estavam preocupados então pensei em dominar os terroristas, e avisar a central de controle de aviões sobre o que estava acontecendo, mas quando chegamos na cabine o piloto e o copiloto estavam mortos, quem estava pilotando o avião eram os islâmicos, um deles se levantou e disparou contra os passageiros, acertando dois passageiros que morreram ali mesmo e disse que se alguém tentasse qualquer coisa aconteceria o mesmo então todos nos sentamos e ficamos lá, alguns chorando, outros rezando, e eu disse a todos “vamos ir contra eles, pois se não fizermos nada, vamos morrer de qualquer forma” todos concordaram e nós dominamos os islâmicos, mas como ninguém ali sabia como pilotar ou se comunicar com o avião, ele começou a cair, eu assumi o comando e mantive ele no ar por mais um tempo até o momento que um terceiro islâmico que estava como um dos trabalhadores do avião sacou sua arma e matou mais alguns passageiros, soltando os outros dois islâmicos então eu não sai do controle do avião e mirei o avião para bater contra o chão eles tomaram controle do avião fizeram com que ele subisse novamente, mas eu não desisti, estraguei todo o painel de controle do avião e o avião começou a cair novamente eu me segurei e ouvi no radio que dizia que dois aviões aviam se batido nas torres gêmeas, então percebi que pelo menos o pentágono estaria seguro, após a queda do avião, não sei por que mas fui o único sobrevivente mas não apareci no mundo, ninguém sabia da minha existência, todos pensavam que eu estava morto, então comecei a morar no mato com outro nome, morava sozinho e hoje resolvi me mostrar ao mundo, falando sobre tudo aquilo que aconteceu, dizendo como aconteceu realmente, e o motivo daquele discurso de consolo que o presidente fez dizendo para que o consumo deveria ser aumentado, nos dias de hoje eu resolvo mostrar toda a verdade atrás dessa historia, pois acho que o mundo deveria saber o que realmente aconteceu naquele governo, além de contar o pouco da minha vida, e tudo que eu passei, gostaria que as pessoas soubessem que sobrevivi a aquele acidente, gostaria que soubessem isso antes da minha morte para que eu pudesse ser lembrado. Pois o sonho de qualquer homem é ser lembrado pelo mundo, então com esse texto espero que meu nome fique para a historia.
           

 Autor: Mateus Rosante Grisang

A Cortesã Das Cinzas - Luciana Pigari


Há muitos anos, em uma visita a um asilo, eu ouvi a mais bela das histórias, vindo da mais bela das idosas presentes lá, idosa que vinha sofrendo de diversas deficiências mentais, tendo delírios que duram por horas, dias ou até mesmo semanas. Alguns desses delírios eram como filmes de terror. Outros, como sonhos de verão. Esse, portanto, era como uma história de vida, a qual ela acredita ter sido parte há muitas vidas, sob o mesmo nome, em um corpo diferente.
“Sabe menina,” ela começava. “Quando eu tinha sua idade, minha avó me contava looongas histórias sobre nossas antecessoras...” seus olhos brilhavam, mal sabendo que sua avó nunca esteve perto para contar-lhe essas histórias “Teve uma vez que ela me contou sobre minha vida passada. Ah sim, essa é uma história muito bonita, a moça tinha o mesmo nome que eu e parecia muito comigo quando era mais jovem.” Sua voz começava a tremer e seus pulmões reclamavam por todo aquele esforço, mas ela não desistia “Ah, mas a descrição da moça era muito bonita. Seus olhos eram castanhos, da cor das nozes que vemos jogadas pelos bosques. Seus cabelos eram tão negros quanto a noite sem estrelas. Sua pele era branca, tão branca quanto a neve que caía todos os invernos. E seus lábios eram tão rosados quanto as flores de cerejeira, tão belas e delicadas quanto ela.” E assim, ela contava, em todas as minhas visitas, uma parte dessa história.
“O verão francês nunca foi tão belo. As plantas todas floresciam, o clima estava ameno e as crianças corriam e riam pelo grande jardim do Château de Chenonceau. Damas com seus longos e volumosos vestidos de tecidos macios e cintilantes andavam pelos caminhos traçados pelo meio dos jardins e cavalheiros andavam em suas roupas também ostentosas, conversando sobre os problemas ocorrentes na nobreza e também nos vilarejos, já que a doença chamada de Morte Negra estava atacando os camponeses e matando-os, um a um. A Peste Negra, doença horrível, deixava os doentes com grandes ferimentos, como bolhas enormes que, com o tempo, adquiriam uma coloração de cor escura, muitas vezes negra. Uma jovem em particular se mantinha atenta às conversas sobre tal peste, que levava pessoas a atear fogo em seus familiares e amados. Se preocupava com sua família, que estava do lado de fora dos enormes portões, acreditados por manter a ameaça do lado de fora, assim como os infectados. Sua preocupação era tão grande com os que estavam do lado de fora, que mal percebera quando a peste adentrou os altos muros do castelo e atacou também nobres e serviçais presentes ali. Duques, condes, cozinheiros e garçons se acumulavam em pilhas de corpos deformados, sem mais tantas diferenças entre si, exceto pelas roupas, que diferenciavam os nobres dos empregados. O dia em que a jovem Lorena perdera tudo foi o dia em que ela encontrou o corpo de seu amado no topo da pilha. Ficou devastada e não sabia mais como viver. Recebera notícias de que a casa de sua família fora incendiada com todos dentro. Seus pais, seus irmãos e suas irmãs tinham sido todos assassinados por culpa de uma doença que mataria a todos de mesma forma. A crueldade era tanta, que não saberia se aguentaria mais tempo vivendo aquele inferno.
Os dias se passaram, a epidemia se acalmava e Lorena ficava a cada dia menos feliz. Todos os motivos que tinha para viver e ter esperança se foram. Não tinha mais família para que voltasse. Não tinha mais um amor que a consolasse. Cada dia a mais de sua tristeza era um dia de uma nova loucura. Primeiro, tentara roubar um dos venenos em possessão de Catarina de Médici, mas seu fiel escudeiro, Nostradamus, escreveu uma profecia relacionando a Coroa a futuros furtos, o que deixou a rainha extremamente cuidadosa em relação aos seus bens. Após isso, tentou matar-se com uma faca que roubara da cozinha, mas não teve coragem para fazê-lo. Após várias tentativas não sucedidas, rendeu-se à vida que a torturava mesmo dando-a um gostinho de quero mais.
Não queria mais viver de tal maneira, começara a invejar todas as damas da corte por seus vestidos, penteados e por suas riquezas. Mas as invejava ainda mais pelos homens ricos que tinham aos seus lados. Embora sempre tenha sido cobiçada pelos duques visitantes, nunca havia prestado atenção neles. Encontrava sua única felicidade neles, nas noites de banquetes especiais, quando a arrastavam para um canto do castelo onde, muitas vezes, encontravam o prazer carnal que não seria encontrado em nenhum outro lugar.
Após a perda de seus familiares e de tudo o que tinha, o que um dia foram céus azuis que alegravam seus dias passaram a ser uma tela cinzenta. O sol não possuía mais o mesmo brilho que tinha há alguns anos. As nuvens não pareciam mais tão fofas e macias. Pareciam apenas grandes massas brancas, enfeitando e enfatizando a tristeza do céu sobre o que estava ocorrendo. Era um tempo difícil, sob circunstâncias agoniantes e nostálgicas. Mas não poderia desistir agora, estava tão próxima. Próxima de conseguir total confiança da nobreza, próxima de encontrar um novo motivo para viver, próxima de viver da maneira que sempre quis. Poucos raios de sol se infiltravam por entre os grandes pedaços de algodão e o céu começava a ganhar cor novamente. Havia esperança, mesmo que mínima, de que poderia ser feliz novamente. Então, se rendeu à luxúria. Era uma garota muito bela, atraindo olhares sempre que andava pelos grandes corredores. Olhares de admiração e desejo por parte dos homens; e de desprezo por parte de outras mulheres.
Sua luxúria e envolvimento com os homens lhe rendera uma fonte inesgotável de segredos, os quais ela usava sempre que ameaçada dentro do castelo. Possuía segredos sobre as intimidades das damas mais puras do castelo. Possuía segredos guardados que nem mesmo a própria rainha ouviria falar. Recebia por vezes bilhetes de ameaças vindos de esposas enfurecidas e de homens pedindo segredo sobre as traições. A ela não importava mais sua virtuosidade, apenas o que ela receberia por ter feito um bom trabalho. Sua presença era altamente requisitada entre os homens do castelo. Seu nome era escutado por todos os lados e, enquanto outras serviçais a invejavam por ter conseguido atenção tão facilmente, algumas ainda sentiam nojo pelo modo utilizado pela garota para consegui-lo. E foi assim que conseguiu encontrar uma parte de si que não teria reconhecido meses antes. E foi assim que, depois de muito tempo de batalha e de muitas noites sem dormir, ela finalmente esqueceu quem era.
Criara uma postura de uma dama nobre, como se seu lugar fosse no trono, e não limpando o chão em que pisavam. Começara a acreditar que não pertencia dentro de seus trapos sem cor e sem movimento. Pensava que era parte da nobreza. Seus modos de agir, pensar e falar mudaram. Aceitava seus trabalhos acreditando que eram uma punição. Se rendera à insanidade e aos desejos carnais.
Começara a ganhar um nome dentro das suntuosas paredes do castelo, não que lhe agradasse muito, mas trazia para si uma atenção que acreditava ser luxuosa, que dava aos outros o reconhecimento que sempre quis ter. Quem não a conhecia escutava atentamente aos sussurros e se lembrava naquele exato momento dos boatos correntes pelos grandes corredores sobre a belíssima Cortesã das cinzas. Virara a principal forma de entretenimento dos homens nobres e solteiros, cheios de desejo por seu belo corpo bem desenhado, considerado como perfeito pelos padrões da época, onde o considerado atraente era possuir curvas acentuadas e a cintura fina. Enquanto outras mulheres usavam espartilhos apertados, ela já possuía o dom da beleza. Com sua pele pálida e macia, seus cabelos de um negro tão profundo quanto o do céu da noite e seus lábios tão rosados quanto o mais doce pêssego, conquistara todos os homens com quem já dormira.
Essa vida lhe trazia um pouco de dinheiro, porém, durante os longos dias que se passavam, se vestia como uma serva comumente se veste: com seus trapos manchados, cobertos por pequenos remendos brancos e fiapos de tecido que estariam sempre ali para lembra-la de que ela não possuía territórios e muito menos as fortunas que sempre sonhara em ter. Durante a noite, em seu pequenino quarto, admirava um papel envelhecido, ainda selado, em cima de sua cômoda de madeira. Nunca tivera coragem de abrir tal carta, com medo do que poderia ser. Não chegara nem a ver o nome de quem a enviou, apenas a deixava lá, procurando no fundo de sua alma a coragem para quebrar o pequenino selo cinza e finalmente ler o conteúdo daquele pequeno bilhete.
Mais um dia de céu nublado no palácio. Mais um dia infeliz de trabalho. Suas designações eram as mesmas de sempre. Limparia os quartos que estariam a receber visitas da nobreza, ajudaria sua rainha a se arrumar e depois poderia arrumar os aposentos da mesma. Os aposentos de Catarina de Médici. Um lugar onde nunca pensou que poderia entrar e muito menos chegar próximo. Mal podia acreditar no que estava acontecendo. Esse era normalmente o primeiro passo para se tornar uma das empregadas exclusivas da rainha, que não só limpavam seu quarto e a ajudavam a se arrumar, mas também encontravam para a mesma os maiores segredos escondidos dentro das grossas paredes dos castelos, muitas vezes descobertos pela arte do sexo.
O cômodo era enorme, os lençóis de seda que cobriam a cama eram os mais macios que alguém poderia ver durante toda a sua vida. A decoração era luxuosa e cheia de detalhes da cor do ouro. As cortinas eram feitas do veludo de melhor qualidade. Toda e qualquer moldura presente no quarto era coberta em ouro ou prata. Apesar de não combinar com o espaço, uma garota vestida em trapos manchados da cor das cinzas sentia que era ali que ela pertencia. Apesar de seus cabelos despenteados e longos, de seus olhos escuros brilhantes e de sua postura nobre, ela era apenas uma empregada e nunca teria um lugar como aquele para si.
Lorena queria aproveitar o tempo que estaria passando sozinha nos aposentos da rainha. Ela sentou-se à frente do espelho e começou a olhar as joias, como se estivesse selecionando-as. Começou pelos brincos. Escolhera o par com as maiores e mais brilhantes pedras de esmeralda. Em seguida, colocou o colar extravagante que combinava perfeitamente com os brincos e adornou seus cabelos com uma tiara de prata, semelhante à coroa dourada que a rainha nunca tirava da cabeça. Ela finalmente se sentiu bela, como uma nobre, e perdeu a noção do tempo ao encarar sua imagem, agora tão diferente da usual, no espelho.
E então o olhar de admiração se tornou em terror. A imagem refletia não apenas o rosto delicado e pálido delineado por ondas escuras, mas, naquele momento, refletia também o rosto da rainha. Ela emanava ódio e desgosto. Como uma serviçal ousara encostar em suas joias senão para limpá-las? Aquilo foi motivo o suficiente para a rainha Catarina. No dia seguinte, a morte da jovem Lorena foi sentenciada para a próxima lua.
Durante o tempo de espera, a moça fora maltratada o suficiente para implorar pelo adiantamento de sua execução. Ela fora tratada como uma pagã. Ela não era alimentada e a pouca água que recebia tinha uma coloração marrom e um cheiro forte de carne em putrefação. Por diversas vezes fora violentada pelos guardas designados para mantê-la atrás da pesada porta de madeira. Memórias antigas enchiam sua mente todas as noites, para que pudesse manter-se forte e não ceder à maldade das pessoas.
Uma dessas memórias envolvia ele. Seu amado, Charles, e a infância que passaram juntos. Por serem parte dos camponeses, não tinham muito dinheiro e sabiam que, o máximo que conseguiriam, seria trabalhar no castelo. Desde pequenos, corriam pelos grandes campos, rindo e se divertindo como nunca mais conseguiriam. Dentro do castelo, quase não se viam mais. Ele, por ser cozinheiro, ficava quase sempre preparando os grandes banquetes reais. Ela, como empregada da rainha, perambulava pelos corredores luxuosos, desejando poder ter uma vida tão fácil e sem trabalho algum como a de vossa majestade. Queria poder andar pelo palácio em vestidos luxuosos, joias especiais e sapatos importados. Grande erro pensar que seria fácil assim. Grande erro não perceber que esse pensamento seria – e foi – sua sentença de morte. Pensava nas noites felizes que passara com Charles, naqueles tempos em que se viam como livres. Quando voavam como pássaros. Ela pensou nisso durantes os dias que passou encarcerada e também no dia de sua morte, enquanto esperava pelo aperto da corda em seu pescoço. E também pensou, durante seu último segundo, na felicidade que sentiu uma vez por ter conseguido um espaço no palácio.
Pensou também em como sentia ódio pela realeza, que tratara tão mal seu povo, esnobando-os por não fazer parte da nobreza, por não ostentarem roupas luxuosas, compostas por grandes vestidos de saias volumosas, marcando o tronco com corpetes e utilizando mangas tão bufantes e bem feitas como as das mulheres nascidas em meio à nobreza. As saias pesadas e volumosas, mantendo-se no formato desejado por armações de materiais pesados, se arrastando pelos corredores. Os penteados eram elaborados, geralmente com tranças ou rolos de cabelo, sempre com adornos como cordas, joias ou flores. Lembrava dos olhares de desprezo que muitas vezes recebeu, nos olhares de desprezo que receberia em sua execução, no desprezo existente no tratamento que estava recebendo enquanto ainda era mantida encarcerada. Odiou a realeza por ter feito isso com ela. Odiou a realeza com todas as suas forças e não esperou mais tempo para sua execução. Aquela tortura toda sobre ela deveria acabar. A execução não seria digna o suficiente para quem batalhou toda a sua vida para servir. Não podia mais esperar.
Pediu um pedaço de papel e uma pena, para que pudesse escrever suas despedidas antes de sua morte, e logo após terminar de escrever, assim que fez o último ponto final no papel envelhecido; se enforcou. Como não tinha peso o suficiente, a queda não teve força o suficiente para quebrar seu pescoço, ela sofria enquanto seu corpo pedia por ar. Quando finalmente morreu, após tanto sofrimento, encontrou sua paz eterna. A partir daquele momento, não haviam mais preocupações e muito menos olhares de desprezo. Não havia mais nada, apenas a expressão serena no rosto delicado de uma jovem com um destino cheio de desventuras, as grossas ondas escuras que já estiveram uma vez presentes em seus cabelos agora eram mechas escorridas e sem brilho. Suas vestes que já foram um dia cinzentas agora tinham uma cor de fuligem e barro. Seus pés descalços, pendurados no ar, estavam sujos. Mas nada importava naquele momento. Nada além de sua morte. Nada além de sua única escapatória dessa vida infortuna. Sua única chance de revê-lo, talvez em outra vida ou no pós-morte. A única maneira de estarem juntos. Por um último instante, seu coração se encheu de alegria e estava, mais uma vez, completo.”
Embora nunca tenha sequer encostado naquela carta, sempre em cima de seu criado mudo, isso deixou sua história marcada eternamente nos corações de quem a lê. Embora nem a carta e nem a garota sejam reais, a velha mulher acredita do fundo de seu coração que essa história tenha sido real, e que tenha acontecido com sua própria família, há 10 gerações atrás. Não pude negar que sua história é linda, porém saber que tenha sido criada pela esquizofrenia da velha quebra o meu coração. Semanas depois, torno a visitá-la, entretanto, não no asilo costumeiro e não com um bloco de notas. Volto-me para sua lápide e deposito um buquê de lírios-da-chuva, as flores preferidas da história criada por Lorena, lírios brancos, assim como os cabelos da idosa. Essa foi minha despedida. E esta história toda foi minha homenagem à tão boa alma, tão pura quanto as águas cristalinas que correm pelos riachos das áreas montanhosas onde viveras.
Mas havia, sim, uma grande semelhança entre a velha mulher falecida e a que criara em sua mente. Ambas possuíam a mesma condição psicológica e, no final das contas, ambas morreram longe de quem amavam. Dois homens simples, também com o mesmo nome. Dois reflexos de uma vida sofrida, dois lados de uma mesma moeda. Um lado brilhante, como novo, contra um lado envelhecido e distorcido pela própria mente.

O Terror do Lobo - Vinicius Castanharo


Afeganistão, 1 de janeiro de 2005
Às 6:00 horas da manhã, a equipe de elite Delta é acordada os berros, por causa de uma missão. John Carter, o líder da equipe, ordenou que sua equipe estivesse armada e preparada em 5 minutos. John já estava nessa equipe há 5 anos e nunca havia falhado em uma única missão, mas tudo estava para mudar. Às 7:40, a equipe Delta se a próxima da linha inimiga com a ajuda de um apache, então John olha para seu parceiro, William, e diz:
_ Entramos, saímos e depois iremos tomar uma cerveja, ok parceiro?
_Ok.
William estava com um pressentimento ruim sobre essa missão, entretanto não quis preocupar seus companheiros. Os terroristas perceberam a chegada da equipe Delta e se posicionaram com morteiros mísseis na tentativa de derrubar o helicóptero que transportava John e sua equipe. Após algumas explosões ao lado do helicóptero, John olha para seus companheiros e diz:
_ Que boas vindas calorosa em?
Seus companheiros riram, do escuro do helicóptero eles ouviram a voz do piloto:
_ Chegamos!!
John grita para seus companheiros
_Nos vemos no inferno pessoal!
A luz do helicóptero fica verde indicando para a equipe delta que já poderiam saltar e assim fizeram. Na equipe Delta havia o franco atirador que era o Harold Wade, o fuzileiro de suporte que era o William Rucker e o médico que era o Shane Nakamura.
Após chegar ao chão a equipe Delta foi recebida de com calorosos tiros de M107 uma sniper .50 de porte militar, logo que chegaram ao chão procuraram um prédio mais fechado possível para revidar sem serem atingidos, mas mal sabia John que esse prédio seria o tumulo de um de seus companheiros.
John deu ordens para que seus companheiros ocupassem seus respectivos lugares, Harald subiu no lugar mais alto do prédio para ter uma visão melhor de seus inimigos, já William e Shane cuidaram das saídas enquanto John procurava um lugar com visão aberta de seus inimigos sem ser avistado pelo franco atirador inimigo. Já em suas posições a equipe Delta começou a ouvir um veículo que se aproximava rapidamente ao norte de sua posição, quando avistaram o veículo ficaram assustados pois era simplesmente um tanque que estava ali para colocar o prédio a baixo.
A equipe Delta ficou sem saída pois se ficassem ali seriam soterrados e se saíssem poderiam ser mortos pelo franco atirador, John pediu para Harold derrubar o máximo de inimigos possíveis enquanto ele e os outros correriam pra o mais longe possível dali e assim fizeram.
John foi na frente e logo atrás William e Shane quanto mais longe eles ficavam dali menor era o barulho da sniper de Harold após 3 minutos de tiroteio os tiros cessaram e John tentou contatar Harold mas seu amigo já estava sem vida mas havia comprido sua missão até o último suspiro, John olhou para trás e viu o prédio desabando e assim servindo de tumulo para seu amigo de infância Harold.
John e sua equipe ficaram cegos de raiva e esqueceram de sua missão quer era resgatar um tenente que foi capturado pela força inimiga e começaram a derrubar um por um até que todos os inimigos que estavam ali caíssem após 3 horas de tiroteio a equipe Delta ficou sem munição e William avistou uma frota de soldados chegando a noroeste e estavam a mais ou menos 600 metros, John não queria mais ninguém morto e gritou
_Corram eu atraso eles, ainda tenho minha pistola vai! Vai!
William já sentindo um calafrio subindo em sua espinha e disse
_Mas seu você ficar aqui vai morrer!
_ É uma ordem soldados
Com muita tristeza William e Shane correram para a direção oposta da frota inimiga mas era uma armadilha, após correrem 100 metros foram cercados e fuzilados a queima roupa um por um, John escutou os primeiros tiros e com um pressentimento ruim e olhou para trás e viu o sangue de seus amigos jorrarem de seus corpos e seus olhos se encheram de lagrimas pois acabara de perder seus amigos que estavam juntos a quase 10 anos, John só tinha uma coisa a fazer completa sua missão e matar o máximo de inimigo possível.
John se escondeu no prédio onde ele estava esperando seus inimigos, após 5 minutos ele começou a ouvir passos, eram soldados fazendo o reconhecimento do perímetro a procura de invasores, John avistou três deles, mas ele estava apenas com sua Sig-Sauer e algumas facas. Ele esperou os soldados se separarem para matar um por um silenciosamente, John foi atrás do soldado a direita que era o mais próximo, se aproxima rapidamente e colocou a mão na boca do soldado e a faca na garganta assim a rasgando lentamente, John esperou que um dos outros inimigos avistasse o corpo e após 2 minutos um deles viu o sangue se espalhando pelo chão e tentou rapidamente alertar seu amigo mas John lançou uma faca em sua direção que ficou encravada em seu crânio mas o soldado consegui fazer um ruído alto que seu amigo escutou e veio correndo preparado para atirar em qualquer coisa que se mexesse mas a única coisa que ele avistou foi o sangue e os corpos de seus amigos sem vida ele tentou alertar o resto da frota mas John foi mais rápido e o acertou no peito com dois tiros certeiros. John esperou o cair da noite para se aproximar e invadir o local onde o tenente estava preso esperando sua morte.
Ao cair da noite John colocou seu equipamento noturno para prosseguir com sua missão, ele se aproximou lentamente do local que estava cercado por atiradores, que pareciam cães a espera de sua comida.
John teria quer descobrir uma maneira de entrar no complexo sem ser visto pelos francos atiradores que estavam em pontos estratégicos onde conseguiam ver cada centímetro do lugar mas John tinha uma vantagem sua roupa o camuflava no ambiente onde ele estava, John se arrastou por baixo da cerca e foi até uma das casas onde ele encontrou os suprimentos dos soldados o qual ele travava uma guerra.
John precisava descobrir em qual casa que eles estavam mantendo o tenente Antain Smith que fora capturado após cumprir sua missão que mudou o rumo da guerra trazendo uma enorme vantagem ao EUA, John avistou um prédio onde havia quase 10 soldados e era ali onde estava Antain.
_Nossa! Quantos soldados, esse cara deve ser casca grossa.
John decidiu fazer uma distração para poder entrar sem ser visto para libertar o tenente, ele explodiu os suprimentos que fez uma enorme bola de fogo que logo se tornou uma fumaça negra por causa dos explosivos que ali guardavam os mercenários os quais foram contratados para cuidar de Antain. Todos foram tentar salvar o que conseguiam e enquanto eles lutavam contra o fogo John se aproximou lentamente da casa onde estava Antain, ele entrou e logo percebeu que não tinha ninguém de guarda e isso deixou um ar de desconfiança pois poderia haver sensores térmicos nas entradas do lugar, mas John decidiu entra rapidamente para chegar logo ao tenente e sair logo daquele país onde seus amigos morreram cumprindo a missão a qual John tinha a obrigação de terminar para honrar seus companheiros.
Quando John chegou na sala o tenente estava sentado em uma cadeira com um pano na cabeça, ele achou que estava fácil demais e que tinha algo muito errado mas John ignorou e desamarrou Antain da cadeira e disse:
_Vamos logo! Não temos muito tempo.
Antain se surpreendeu pois só viu John e então perguntou:
_ Cadê seu pessoal?
_Estão todos mortos, mortos para que eu chegasse aqui e tirasse sua bunda desse complexo e te levasse para o conforta da base, agora sem mais perguntas.
Antain sentiu a dor de John e percebeu que os dois ainda teriam uma chuva de balas que cairia em cima deles se não fugissem naquele instante, e assim fizeram, mas após chegar a porta John ouviu ruídos no lado de fora e percebeu que sua suspeita ao entrar na casa estava certa e agora estavam cercados dentro de um cubículo frio e escuro no qual John não tinha a mínima vontade de morrer, principalmente com um sujeito que acabara de conhecer e não sabia nada a respeito. John havia pegado alguns explosivos, armas e munições dos suprimentos dos mercenários, que agora naquela situação era muito útil, John disse
_Eu vou sair correndo atirando em alguns deles para conseguir a atenção de todos e você coloca esses explosivos no meio deles e BOOM!
Antain ficou surpreso com o amor pelo perigo de John e disse
_Cara você é loco! Gostei de você se sairmos dessa vou te pagar uma cerveja
John abriu a porta e colocou seu plano em pratica e tudo saiu como planejado eles haviam assassinado muitos dos mercenários e estavam feridos e sem suprimentos. Foi uma jogada de mestre de John. Ele e Antain foram pra o mais longe possível daquele complexo e chamaram o helicóptero de resgate para tirá-los dali. Dentro do helicóptero, Antain se apresentou para John e ambos começaram a trocar histórias de guerra e, assim, teve início uma amizade que também duraria anos e anos, ou até a morte de um deles





          Washington D.C, 4 de abril de 2007
John e Antain agora eram parceiros e viraram grandes amigos, eles eram a equipe de contra terrorismo e ações perigosas dos EUA, durante o passar dos anos eles conheceram Iryna Yeva que era uma agente dupla, que trabalhava para a KBG e para CIA vendendo informações de guerra valiosas. Iryna acabara de perdeu seu pai assassinado pelo terrorista russo Nikolai Volkov, ao qual prometeu que iria torturar e dilacerar-lhe a garganta, para que possa ver o brilho dos olhos de Volkov sumir aos poucos, assim como ela vira os de seu pai. Os três foram chamados para descobrir e impedir os planos de Volkov. Após ouvir o nome do terrorista Iryna sentiu o sangue ferver de fúria e deixou a sala de operações. Antain saiu para ver o que estava acontecendo com Iryna, que contou a Antain o que estava pensando, pois os dois já conquistaram uma proximidade com o passar dos dias, pois ambos já passaram por situações de vida ou morte juntos. John sentiu a falta dos dois na sala e saiu para ver onde eles foram e ao sair viu os dois abraçados e disse:
_ Eae eu vou ser o padrinho ou é só pegação?
Os dois responderam com uma velocidade incrível e em uníssono.
_ Vai te catar!
E os três foram se equipar para ir para à base escondida em Moscou, que era localizada no subterrâneo da embaixada norte americana. Ao chegar em Moscou, obtiveram uma informação que Nikolai estaria na periferia vendendo armas aos traficantes e que deviam ir disfarçados de civis para que Nikolai não fugisse. Após 10 minutos de carro, chegaram a um quarteirão que estava inteiramente deserto. Não se via uma única alma vagando por aquela rua. Eles sabiam que essa era uma emboscada, uma emboscada simples, mas que teria sucedido se demorassem mais para perceber onde estavam se metendo. Começaram a aparecer homens grande e fortes, armados da cabeça aos pés, cada um apontando sua M4A1 para o carro. Os três estavam aliviados por ser essa a emboscada. Começaram a dar ré, e Iryna colocara metade do tronco para fora da janela do carro, segurando um par de pistolas B92 e atirando copiosamente naqueles que estavam tentando acertá-la. Após derrubar alguns, voltou com o tronco para dentro do carro, que já estava dando a ré para longe dali. Antain gostava da garota de maneira especial, embora jamais fosse admitir o que sentia. Seu rosto foi cortado pelos cacos de vidro que voaram do para brisas estilhaçado pelos tiros e estava feliz por ter se livrado da morte mais uma vez.
_ E é assim que se faz uma saída de mestre, hã? – Comemorava John rindo ao lado de seu parceiro.
_É exatamente isso que eu chamo de poder de fogo” – concordou Antain, também rindo, até que percebeu o silêncio vindo do banco de trás.

Iryna estava desacordada e seu rosto já tinha uma coloração pálida. Suas roupas estavam inteiramente manchadas de sangue, ela havia sido baleada. Quando puderam finalmente dar socorro à garota, não adiantava de mais nada. Ela estava morta. Não havia mais volta. Antain sentiu o sangue ferver e subir aos olhos, não tinha total consciência do que estava fazendo e pegou uma das armas mais potentes que conseguiu encontrar. Saiu pisando duro, com John a seu encalço, também sedento por vingança. Ambos armados até os dentes, chegaram ao local combinado por Nikolai e mataram seus capangas um a um. Desde então, nunca mais ouviram de Nikolai. Seus problemas estavam resolvidos... Ou não.

Resenha: Os Trabalhadores do Mar - Victor Hugo

Em uma pequena cidade chamada Guernsey vivia um garoto chamado Gilliat que era excluído da sociedade, todos o achavam estranho e ninguém falava com ele, simplesmente por ele se preocupar com problemas que a sociedade tinha mas n percebiam, ate que certo dia ele conheceu uma garota chamada Deruchette que estava escrevendo o nome dele na neve e então depois dali Gilliat se apaixonou perdidamente pela moça e queria conquista-la mas não tinha uma oportunidade ate que o navio do tio de Deruchette que era a principal renda daquela cidade ficou preso nos rochedos de Douvres lugar mais temidos pelos marinheiros locais pelas sua tempestades ferozes o o tio de Deruchette ofereceu a mao da sua sobrinha a quem conseguisse retiram o navio preso nos rochedos e então Gilliat decidiu que essa era sua oportunidade e então lutou contra tempestades e ate um Kraken para conseguir a mao de Deruchette e quando ele retirou o navio dos rochedos ele voltou para a cidade para pegar a mão de Deruchette mas ela tinha se apaixonado por um jovem bispo da cidade o qual Giliat ajudou a coprar as alianças e então Gilliat já não tinha nada e decidiu cometer suicídio e foi para uma caverna onde encontrou uma rocha em formato de trono onde se sentou e esperou a mare subir para que levasse sua vida junto ao navio de noite de núpcias o qual sua amada partira com seu novo noivo. O livro trabalhadores do mar é uma prova de que ate os mais ignorados pela “sociedade” pode fazer coisas impossíveis e belas, mesmo depois de luta contra tudo ele decidiu fazer sua amada feliz ou seja e pensou nela e não em si mesmo e que o suicídio que ocorreu no fim do livro foi um dos mais belos que eu já li.‏

Avaliação pessoal: 8.0/10.0

Vinicius Castanharo - 2º A Meio Ambiente